quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

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SONHO TRIANGULAR



 

No meu sonho no convés estremeci — é que pela minha alma de Príncipe Longínquo passou um arrepio de presságio...






Um silêncio ruidoso a ameaças invadiu como uma brisa lívida a atmosfera visível da saleta.


Tudo isto é haver um brilho excessivo e inquietante no luar sobre o oceano que não ondula já mas estremece; tornou-se evidente — e eu ainda os não ouvi — que há ciprestes ao pé do palácio do Príncipe.


O gládio do primeiro relâmpago volteou vagamente no além... É a de relâmpago o luar sobre o mar alto e tudo isto é ser ruínas já e passado afastado o meu palácio do príncipe que nunca fui...


Com um ruído soturno e aproximando-se o navio corta as águas, a saleta escurece lividamente, e não morreu, não está preso algures, não sei o que [é] feito dele — do príncipe — que gélida coisa desconhecida lhe destino agora?...