quarta-feira, 12 de março de 2008

As vidas da Morte


Oh, Morte, que não te sinto o cardeal
Onde para o teu Norte, Morte.
Nova anciã que nos estremeces o intimo.
Numa busca, em deserto ocre.
De fugaz areia, esvaindo-se da percepção.
Como me insultas com tua magistral máscara de solidão.

Onde stá o teu Norte,
Oh morte.
Respondes: a fazer ó-ó.
Eterno mortal, para te pôr Triste.
O que de mim queres saber,
Porque tens teu intimo a mim apontado em riste.

Que conseguiste...
Com essa pertença invencível e incrível armada.
Foi assim tem sido Sempre em todas as tuas Mortes.
Coisa nenhuma. O Nada
Gentes, assim, numa luta envolta em bruma.
Contra a forma informe perene.
Contra a Armada Oculta Solene!

IIº
Toma em coração o que te transmito.
Te digo, repara nos vincos da Vida, tua.
Não olhes em volta.
Não perscrutes no alto Firmamento.
Olha para a tua Alma, nua.
Esse será o Momento.
A Hora tua.
Em que retirando o meu tríplice véu.
Stou alva, desnuda!
Stou Nua! N:D:N:S:D